terça-feira, 6 de agosto de 2013

"Paz, nós queremos paz!" Joanna.

Nesta segunda-feira, 05 de agosto de 2013, os ônibus da capital do Rio grande do Norte, Natal, paralisaram suas atividades em razão do alto índice de assaltos no interior dos coletivos durante o ano de 2013.
Somente neste fim de semana ocorreram em torno de 13 investidas e um motorista foi esfaqueado.
Foi necessário organizar um manifesto para chamar a atenção das autoridades.
Contudo esse é um problema antigo enfrentado pela população natalense, vítima da insegurança que impera na capital.
É revoltante ver um cidadão honesto ter seu mísero dinheiro suprimido por um vagabundo.
Imagine quão indignante é um trabalhador, que peleja diariamente na luta pela sobrevivência própria  e de sua família, e que muitas vezes tem que fazer verdadeiros milagres, para que o salário mínimo miserável dure o mês inteiro e supra suas necessidades básicas, ter seu ganho extirpado por um ladrão mal caráter, ocioso e violento.
O que revolta mais ainda é o sentimento de impunidade provocada pela falta de investigação, prisão e monitoramento da ação dos bandidos.
Isso tem que mudar, Natal é uma cidade linda e turística, que será uma das cidades sede da Copa de 2014, e como tal tem que ter estrutura para receber os milhares de turistas que virão de todas as partes do mundo para assistir aos jogos e conhecer a capital potiguar.
Estrutura não só de hospedagem, diversão e cultura, mas também em mobilidade urbana, segurança e saúde.
Qual a imagem que um turista vai ter de uma cidade refém de criminosos? Se fosse você, caro leitor, um visitante de tal cidade, e tivesse a alegria de conhecer uma nova cultura, paisagens, gastronomia, eventos, atrações, passeios incríveis; assaltado por um roubo infeliz? Você retornaria a este lugar? Indicaria o mesmo destino aos seus amigos? Ainda conservaria a empolgação inicial depois do evento traumático?
Difícil conservar o entusiasmo logo após um infortúnio desses...
Se os assaltantes gostam tanto de agir dentro de ônibus, é porque não tem fiscalização policial, e isso facilita sua ação.
Tudo que um bandido gosta e presa: facilidades.
Tá na hora de mudar essa triste realidade.
Talvez venha ao caso analisar as causa da violência: serviços de saúde pública ruim, segurança pública precária, educação deficiente, falta programas de lazer gratuito e desemprego.
Alguns fatos precisam ser analisados para se entender ou comprovar que o motivo do descaso com a população potiguar é originário da falta de interesse político, como, por exemplo, o concurso da polícia civil do RN ocorrido em 2010, onde a governadora Rosalba Ciarlini nomeou somente 48 delegados, 149 agentes e   42 escrivães, em cinco atos separados começando em 31 de dezembro de 2011 até o último ocorrido em 23 de março de 2013; dos 84 candidatos ao cargo de delegado, 308 para o cargo de agentes e 122 para o cargo de escrivães que concluíram com êxito o curso de formação, tornando-se aptos para o exercício de suas funções.
Muitos dos que concluíram o curso de formação são de outros Estados e vieram com suas famílias para a capital potiguar na esperança de serem nomeados e tiveram que optar por voltar para suas cidades de origem sob pena de passarem privações, afinal já decorreram dois anos desde a conclusão do curso de formação.
Quem sofre com esta falta de interesse político é o cidadão, que se sente impotente diante de tanto descaso.
O jeito é continuar indo as ruas, protestando, denunciando, cobrando ações políticas eficientes e manter a memória viva para fazer a diferença nas próximas eleições.

http://www.blogdoeduardodantas.com/2013/08/motorista-de-onibus-foi-esfaqueado.html

http://noticias.uol.com.br/album/2013/08/05/motoristas-e-cobradores-fazem-greve-contra-violencia-dentro-dos-onibus-em-natal.htm

http://www.unibusrn.com/2013/08/assaltos-onibus-marcam-fim-de-semana-em.html

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/08/governo-garante-seguranca-reforcada-e-onibus-voltam-circular-em-natal.html

http://www.iveniohermes.com/policia-civil-do-rn-concurso-x-nomeacoes/

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." Mahatma Gandhi.

Todos querem ser felizes, mas o que é a felicidade? Será algo tão subjetivo que caiba a cada um sua própria definição de como ser feliz? Ou é um status que conserva uma certa objetividade, uma fórmula predefinida, cuja aplicabilidade garanta a efetivação de constante alegria na vida de qualquer um?
Há quem afirme que basta sentir amor para ser feliz. Porém, nem todo amor garante a felicidade de quem o sente, afinal, aqueles que amam e não são amados sofrem tristemente a dor da rejeição.
E os que amam demais sufocam seus amores, a ponto de precisarem fazer terapia durante meses, ou até mesmo anos.
Amar, sem dúvida, é uma dádiva. O amor justifica, liberta, faz com que seu hóspede acredite que o mundo é perfeito. Isso, claro, quando o amor é recíproco, sem condenações, exigências ou crueldades.
O amor é um dos componentes da felicidade, mas está longe de ser seu único ingrediente.
Quem ama, espontaneamente vive momentos felizes, no entanto, nem só de amor sobrevive o ser humano.
O homem é um ser complexo cuja existência carece de satisfação  em vários âmbitos de sua vida.
Aliás, dentre esses campos vitais, o aspecto social parece ser um dos mais importantes componentes para se atingir a tal felicidade. Isso porque o ser humano dificilmente sobreviveria sozinho.
Assim o homo sapiens está em constante procura pelo apoio, amizade, acolhimento e aprovação social.
São vítimas dessa necessidade afetiva, e para satisfazê-la, não raro, expõe-se ao ridículo, e por isso sofrem.
Mas, para alguns um pouco de ridículo é ingrediente de uma personalidade com uma pitada de bom humor, receita de risos, ato pelo qual permite sorrir de si mesmo ou de alguém que se tem certa intimidade, e com isso, atinge-se um momento de felicidade.
Claro que tudo depende da medida, da intensidade, afinal, como diria Paracelso, médico e físico do séc. XVI: "a diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem."
Então, procurar a tal felicidade é um ato contínuo, diário, constante, por isso não existem fórmulas, ela está na simplicidade, dizem uns, mas cada um tem necessidade de uma coisa específica, sendo felizes aqueles que se sentem satisfeitos com sua vida, porém a insatisfação é condição repetitiva dos que vivem, por estar-se em permanente busca, mutação, adaptação, porque a própria vida exige isso de todos, ela mesma não é invariável, e assim vai-se vivendo, buscando, atingindo e ampliando os objetivos.
Pode-se sentir feliz no caminho, na busca, ou ao atingir o ideal, ao sonhar com algo melhor, e sentir esperança em alcança-lo, ao doar-se, ao sentir-se útil, ao realizar-se profissionalmente, ao ganhar um brinde, um presente inesperado, uma promoção, ao estar perto de amigos, familiares, ao orar, meditar, conectar-se com o Divino, com a natureza, ao assistir um espetáculo artístico belo, ao ganhar um prêmio de recompensa pelos esforços científicos, artísticos, profissionais, altruísticos, ao lembrar daquele instante da sua infância que foi inesquecível, ao agradecer pelo dia de hoje, de ontem e de amanhã.
Enfim, fica ao seu cargo, caro leitor, encontrar seu caminho para a felicidade e compartilhar conosco sua experiência.
Obrigada pela atenção devida.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Causa do esgotamento físico e mental do trabalhador no fim do dia: ter que enfrentar um ônibus lotado e um percurso longo na volta para casa




 

Quem usa o transporte público e dele depende essencialmente para se locomover na cidade de Natal, sabe o quanto é desagradável necessitar desse serviço.
Acordar cedinho para ir trabalhar, esperar quase uma hora embaixo de uma parada de ônibus sem cobertura, exposto ao sol, à chuva; para entrar em um coletivo lotado, sujo, e que muitas vezes apresenta insetos em seu interior, como baratas, besouros ou abelhas, por exemplo; e enfrentar um percurso de aproximadamente 40 minutos em pé; torna os trajetos de ida e volta do trabalho ou escola, uma verdadeira tortura.
 
Nestas condições não há como entender o que autorizaria o aumento da tarifa de R$ 2,20 para R$ 2,40.
A "revolta do busão" foi uma resposta clara de insatisfação, não só pelo fato do aumento do valor da passagem, mas também pelo nítido disparate entre a desmedida tarifa e a precária prestação do serviço, fora o descontentamento com a privação do direito ao sistema de integração suspenso ano passado.  
 
Embora a manifestação tenha gerado alguns desconfortos, como a obstrução do trânsito e a retirada dos ônibus, gostaria de parabenizar a classe estudantil, por ter reivindicado o contentamento dos interesses da sociedade, pois a maior parte da população utiliza o transporte público.
 
O aumento de R$ 0,20 pode parecer irrisório, mas muitas pessoas precisam usar mais de um transporte coletivo para chegar ao seu destino, e no fim do mês pesará no orçamento de famílias que sobrevivem com renda equivalente a um salário mínimo.
 
Por fim, espera-se que os esforços dos estudantes sejam recompensados com a revogação do acréscimo na tarifa, e que além disso, o manifesto sirva como estímulo para o Ministério Público instaurar um inquérito para apurar a situação geral do transporte público na capital do Rio Grande do Norte, avaliando os ônibus, abrigos e terminais.
 
Para maiores informações:

sábado, 17 de novembro de 2012

O Novo Código Florestal Brasileiro: Uma matéria Controvertida

 
O novo Código Florestal Braisleiro é uma proposta de reforma a Lei nº. 4771, de 1965; que foi bastante debatido, e não é pacífico até hoje. Por isso, é um tema com grande probabilidade de ser cobrado em vestibulares e concursos.
De um lado os defensores do Novo Código Florestal afirmam que a nova Lei está de acordo com a realidade do país, isenta de vícios jurídicos e atacam seus opositores chamando-os de "radicais", "eco-radicais" e "eco-talibãs".
Já os contrários à aludida norma argumentam que ela é um retrocesso à legislação ambiental, devido à redução das áreas de reserva legal e preservação permanente, anistia a desmatadores ilegais e permissão do uso de fogo em atividades agrícolas.
Inclusive, houve um movimento popular incentivado pelas ong's ambientalistas, apelidado de "veta Dilma", cujo objetivo era o veto integral ao texto de lei.
O polêmico assunto foi objeto de discussão na Reunião do Conselho Nacional de Apoio de Urbanismo e Meio Ambiente do Ministério Público (CONCAUMA), realizado no dia 12 de novembro, em Brasília, no qual examinou-se a constitucionalidade de alguns dispositivos da nova regra.
A presidente Dilma Rousseff aprovou o novo Código Florestal com nove vetos na Lei original.
As alterações referem-se à recuperação de margens de rios e ao reflorestamento de áreas desmatadas.
Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso, o que indica que há muito o que discorrer sobre a matéria, portanto, é necessário manter-se atualizado.
 
PARA LER MAIS:http://www12.senado.gov.br/codigoflorestal

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,saiba-mais-a-polemica-atualizacao-do-codigo-florestal-do-brasil,708514,0.htm

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI148700-15223,00-PROTEGER+MENOS+PARA+PRESERVAR+MAIS.html

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/11/novo-codigo-florestal-tera-campanha-de-divulgacao-pelo-pais-diz-ministra.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_C%C3%B3digo_Florestal_Brasileiro

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/10/dilma-aprova-novo-codigo-florestal-com-nove-vetos-na-lei-original.html
Imagem, Fonte:
http://www.revistaplantar.com.br/mp-do-codigo-florestal-e-analisado-por-comissao-especial/
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Drácula por Bram Stoker

 
 Se o escritor irlandês Bram Stoker fosse vivo hoje teria 165 anos; o criador do célebre conde Drácula foi homenageado por uma doodle criada pelo google com os principais persongens do romance gótico.
 Vlad III, o príncipe sanguinário que inspirou o autor, viveu na região da Romênia no século 15.
 Seus inimigos o apelidaram como "Tepes", o empalador, por causa de sua sinistra preferência por executar e torturar seus inimigos com a prática do empalamento, método doloroso e que prolongava a morte de seus desafetos.
 Quando se iniciou na Ordem do Dragão, um grupo de cavaleiros dedicados à defesa do imperador e da cristandade contra a ameaça turca, Vlad assumiu o nome Draculea ou Drácula, que significa "filho do dragão".
 Porém, foi no cinema que o personagem consagrou-se.
 Os filmes aos poucos se distanciaram da proposta de Bram Stoker, acrescentando erotismo e humor ao clássico do terror.
 De todos os filmes sobre vampiros, como "Blade", "Drácula - morto mas feliz", "Eterno", "Entrevista com vampiro", "Buffy : a caça-vampiros", "A rainha dos condenados", "Anjos da noite", a saga "Crepúsculo", entre outros, o personagem mais popular, sem dúvida, é o Conde Drácula de Bram Stoker.
Para saber mais:

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A moda: tradução cultural da história do comportamento humano


Nesta semana está ocorrendo o São Paulo Fashion Week, um dos mais importantes eventos de moda do Brasil, inspirado nas semanas de moda de Paris, Londres, Milão e Nova York, apresenta as criações dos principais estilistas nacionais para as próximas estações.
O gosto pela inovação na forma de vestir-se criou a moda.
Outro fator de sua consolidação foi o desejo de individualizar-se ou de se identificar com um grupo social.
Assim, costuma-se classificar o indivíduo pelo seu vestuário, por conseguinte, produzir-se com roupas e acessórios de grife, ou com trajes economicamente mais acessíveis que sigam as tendências da moda, provam que a pessoa é atualizada e moderna, o que conta pontos para a distinção e aceitação social.
A moda já foi mais rígida, atualmente ela tem dado espaço para todos os gostos e tribos, e comumente se recicla, voltando a vigorar estilos cultuados no passado.
Interessante notar que ela não dita apenas as vestes, mas também a maquiagem, o perfume, os comportamentos, as preferências musicais e artísticas, dentre outros; e não surge somente nas passarelas, mas igualmente nos meios de comunicação de massa.
A sociedade contemporânea é denominada como "a sociedade de consumo", na qual seus integrantes são seduzidos pelos apelos publicitários das empresas para comprar mais, como meio de satisfação pessoal e terapêutico, para suprir a baixa autoestima ou problemas emocionais.
Desta feita, muitos consumidores transformam-se em compradores compulsivos e atolam-se em dívidas, que muitas vezes excedem seu patrimônio.
Por isso, é preciso manter o equilíbrio não dando valor exacerbado a algo que é supérfluo, embora necessário, porém não essencial a uma vida agradável.
Conclui-se então que a moda não é uma vilã, todavia é um meio de expressar sua personalidade e o período em que você vive, portanto, para prestigiar os modistas nacionais, acompanhe a semana de moda do São Paulo Fashion Week sem medo de ser feliz.
Para ler mais:
http://ffw.com.br/spfw/
http://chic.ig.com.br/spfw
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/spfw/
http://www.cutedrop.com.br/2011/02/a-beleza-dos-anos-20/
http://omododeusar.blogspot.com.br/2011/08/moda-dos-anos-50.html
http://lucciedri.blogspot.com.br/2008/12/moda-anos-70-histria-da-moda.html
http://blig.ig.com.br/tudoparamulheres/2009/04/01/a-moda-dos-anos-80-esta-de-volta-inspirada-nos-filmes-da-epoca/
http://designinnova.blogspot.com.br/2011/11/novelas-moda-anos-90.html

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Como evitar catástrofes naturais: um desafio político

 A existência de desastres naturais não implica, necessariamente, na ocorrência de uma catástrofe. Os impactos podem ser reduzidos através de ações preventivas.
A vulnerabilidade de uma nação, aos danos provocados pelo desastre natural, depende da sua capacidade de resistência.
Em 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido por um tsunami, atingiu o Japão, deixando aproximadamente 50 mil vítimas e um prejuízo material de mais de duzentos bilhões de dólares.
Além de provocar falhas no abastecimento de água e energia e do grande número de vítimas fatais, a tsunami ainda provocou um  acidente nuclear: o vazamento radioativo da usina nuclear de Fukushima.
Apesar da catástrofe ter sido inevitável, a população recebe treinamentos sobre como agir em caso de terremoto dentro das escolas. E o Japão tem ainda um dos sistemas de defesa civil mais avançados do mundo e uma moderna tecnologia na área de construção civil. Mas o que mais impressionou foi a sua capacidade de reconstrução; em pouco tempo rodovias e aeroportos foram restaurados.
Também em 2011, no Brasil, nas regiões serranas do Rio de Janeiro, em várias áreas de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, devido às chuvas, sofreram deslizamentos, soterrando mais de mil pessoas.
A sensação era de que a calamidade poderia ter sido evitada, se houvessem mecanismos eficazes de previsão da localização espacial e temporal do perigo e a conscientização da população.
Um dos maiores desafios enfrentados pela defesa civil, na época, foi convencer as pessoas a saírem da zona de risco.
Mas é preciso ter vontade política para investir na realização de programas de minimização de danos causados por catástrofes naturais. E isto só será  visualizado no Brasil quando a população exercer seus direitos de cidadão, cobrando ações efetivas dos seus representantes políticos.
Para ler mais: